Nesta etapa, deverão ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias. Produtores rurais têm até o dia 07 de junho para declarar o procedimento.
Proprietários de rebanhos bovinos e bubalinos têm até dia 31 de maio para imunizar os animais. Nesta etapa, deverão ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias. Após a vacinação, o produtor rural tem até o dia 07 de junho para declarar o procedimento.
A vacinação é de responsabilidade dos proprietários dos animais e é obrigatória para bovinos (bois e vacas) e bubalinos (búfalos e búfalas). Os produtores deverão adquirir a vacina contra a febre aftosa e vacinar até o término da campanha de vacinação. O produtor que não vacinar e declarar a vacinação do seu rebanho pode ser multado e ter a propriedade interditada.
Sobre a Febre Aftosa:
A febre aftosa é uma doença infectocontagiosa, aguda ou subaguda, causada pelo vírus da família Picornaviridae do gênero Aphthovirus. Este vírus acomete não só bovinos, mas também suínos, ovinos, bubalinos e outros mamíferos de casco fendido (bipartido), sendo altamente contagiosa em animais suscetíveis.
Essa doença possui potencial de afetar rapidamente todo o rebanho. Em aproximadamente uma semana ou menos, provoca grandes perdas econômicas para o produtor, tendo em vista barreiras sanitárias aplicadas pelos importadores de carne, custos públicos e privados de prevenção, controle e erradicação e indenização quando necessário o sacrifício dos animais.
Além disso, a febre aftosa provoca queda na produtividade e perda de mercados, pois impede a comercialização local e internacional dos animais e seus produtos/subprodutos.
A vacina contra a febre aftosa é utilizada para desenvolver imunidade no rebanho e para dificultar a propagação do vírus no ambiente. Assim como nenhuma vacina impede a entrada do vírus, a vacinação contra a febre aftosa, não funciona como barreira na zona livre, mas como uma medida de controle da doença e deve ocorrer em todas as propriedades nos períodos estabelecidos.
Autor: Assessoria de Imprensa