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Em Santo Anastácio a UBS II “Dr Orlando Bertolli” é credenciada para o tratamento do tabagismo, sendo o mesmo acompanhado e monitorado pela Divisão Regional de Saúde de Presidente Prudente (DRS 11).

Os grupos acontecem no Postão, às quintas-feiras no horário das 19h00. A equipe atuante é composta pela psicóloga Tháira Gaspar Mendes Lozzi, pela enfermeira Raquel Aparecida Cralcev Vignoli, pela assistente social Isabel Cristina Gomes Dias Munhoz, e pelo médico Yago Tesina Tetila Banar.

A cada grupo são convocados um número de 20 a 25 pacientes. Sendo a média de pacientes que terminam o grupo sem fumar de 50% a 60%.

O modelo de tratamento é baseado na abordagem cognitivo-comportamental que possibilita que o tratamento seja realizado em grupo, e tem como objetivo auxiliar o fumante a desenvolver habilidades que o auxiliarão a permanecer sem fumar. O apoio medicamentoso, quando necessário, é outro recurso usado no tratamento do tabagismo e disponibilizado na rede SUS. Atualmente são disponibilizados pelo Estado para apoio ao tratamento das pessoas tabagistas os seguintes medicamentos: terapia de reposição de nicotina (adesivos 7mg, 14mg e 21mg), e cloridrato de bupropiona (comprimido150mg).

Sobre o Tabagismo:

O tabagismo é considerado um problema de saúde pública. De acordo com dados do INCA – Instituto Nacional do Câncer o uso de produtos do tabaco no mundo, é a segunda causa de morte que poderia ser evitada. O seu uso está associado à diversos tipos de doenças, como por exemplo vários cânceres, principalmente no pulmão, boca, laringe e faringe; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença coronariana; hipertensão arterial; entre outras. Sobretudo, além do fato do usuário estar sujeito à todas essas doenças, outras pessoas que estejam expostas à fumaça também correm riscos de desenvolver problemas de saúde.

Contudo, diminuir o consumo de cigarros é um objetivo importante hoje da política de saúde pública. Visto que, elevado consumo no presente implica em alta ocorrência de doenças e de morte relacionadas ao fumo no futuro. Consequentemente, maior consumo hoje de cigarros leva a maiores gastos com cuidados médicos e maiores custos econômicos para a sociedade.

Pesquisas divulgadas pelo Ministério da Saúde mostram que cerca de 80% dos fumantes desejam parar de fumar. No entanto, apenas 3% a cada ano conseguem sucesso sem ajuda profissional.