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A Prefeitura Municipal vem pedir a ajuda da população na conservação do Coreto, pois foi avistado pelos vigias, Leriano Franco e Aquiles Castilho, em turnos diferentes de trabalho, atos de vandalismo, onde conforme eles, pessoas estão subindo no mesmo e tirando pequenos pedaços da moldura em EPS que ficam ao alcance das mãos.
Segundo a secretária de Obras, Laura Ohye, “pode-se observar através das fotos, as pontas externas das molduras danificadas, já as pontas internas continuam intactas, pois não estão ao alcance das pessoas”.

De acordo com a engenheira, as molduras de EPS são muitos utilizadas nas fachadas de edificações, principalmente nas de arquitetura neoclássica, em requadros de portas e janelas, frontões e molduras ‘almofadadas’.

“No caso desta obra, este recurso foi utilizado, pois ele é uma releitura do antigo Coreto, que foi construído em uma época onde esses elementos decorativos eram características marcantes da arquitetura”, declara.

Laura explica que as molduras recebem de fábrica uma base revestida por tela de fibra de vidro recoberta com uma camada de argamassa cimentícia e produtos impermeabilizantes, tendo durabilidade de até 40 anos. "Sua utilização vem se expandindo cada vez mais, e a produção das peças devem seguir as normas técnicas NBR 11752 e NBR 16866”.

Ainda de acordo com a profissional, esse tipo de moldura apresenta uma série de vantagens, se comparadas com aquelas executadas em argamassa.

“Elas são bem mais leves, com menor custo de produção, facilidade de transporte, manuseio e instalação, além disso acomodam movimentações estruturais. Já as molduras de argamassa ou concreto, podem apresentar fissuração por movimentação térmica e/ou movimentação da estrutura do edifício, fazendo com que as peças se fissurem e se quebrem”, explica.

Para concluir, a secretária da Pasta, enfatiza que a estrutura do coreto foi executada em concreto armado e telhado de estrutura metálica com telhas de cerâmica, utilizando elementos decorativos em cimento (anjos) e EPS (molduras); a obra custou R$190.246,26 e foi concluída no início de outubro.

“Precisamos conservar os patrimônios do município que são executados através de dinheiros oriundos dos nossos impostos, por isso pedimos que se alguém avistar novos casos de depredação, por favor entrar em contato com a Prefeitura Municipal para que possamos combater os atos de vandalismo e preservar a releitura de um elemento tão importante e querido da história de Santo Anastácio. Lembramos que provocar danos ao patrimônio público é crime qualificado e os responsáveis devem ser penalizados conforme a lei, segundo o artigo 163, inciso III do Código Penal, sob pena de seis meses a um ano de prisão ou o pagamento de uma multa”, finaliza.