O controle da dengue exige um esforço de todos os profissionais de saúde, gestores e população. Os agentes de controle de endemias, trabalham como mediadores na área da saúde básica e muitas vezes são o principal acesso aos programas de saúde, qualidade de vida e prevenção de doenças para pessoas que vivem em comunidades carentes ou mais afastadas, por meio de visitas às residências das famílias ou em ações coletivas.
A mobilização da população para eliminar os criadouros do mosquito é fundamental, pois ele é o vetor de transmissão e prevenir a doença depende da interrupção do ciclo de vida do mosquito transmissor, impedindo a disseminação da doença. Essa mobilização é parte importante da atividade dos agentes. Para se reproduzir, o mosquito Aedes aegypti utiliza todo o tipo de recipiente capaz de acumular água: garrafas e embalagens descartáveis, latas, vasos de plantas, pneus, plásticos, entre outros. Itens de uso corriqueiro encontrados nos quintais das casas ou incorretamente depositados a céu aberto, em terrenos baldios e em lixões.
As visitas às residências têm como objetivo inspecionar e melhorar as condições de saúde da comunidade por meio de cadastro em programas de saúde e orientações de como evitar os criadouros Aedes aegypti. Em muitos casos, agentes de controle de endemias desempenham o papel importante de orientar as famílias em relação à prática de higiene, limpeza do terreno ou da área. Por isso é de extrema importância recebe-los e deixá-los fiscalizar os quintais e terrenos, para verificação de prováveis criadores de larvas do mosquito.
Autor: Assessoria de Imprensa